domingo, novembro 26, 2006

IJLNA


Viajei novamente, no tempo ou no espaço, conforme quiserem.
Os sonhos levam-me até sítios que não existem, ou que pelo menos, não conheço, em viagens fabulosas impossíveis de fazer, com pessoas que não existem.


A capacidade de o fazer faz-me feliz, porque a imaginação que possuo e a minha memória, são das coisas melhores que há e a possibilidade de as passar para o papel (ou melhor, para o computador) é uma coisa que muita gente não tem....


Desta vez fiz uma viagem de carro, o destino era uma cidade no norte da Europa, num país pequeno, de que não sei o nome, mas que sei que existia algures a norte da Alemanha, num enclave que pode ter sido outrora a Prússia Oriental, devia ser por aí.... a cidade chama-se Ijlna, tem um castelo lindo que não posso fotografar porque não levei máquina, mas que está presente na minha imaginação mais uma vez. Fica à borda de um lago brilhante, um lago prateado provavelmente devido à luz do luar, um lago que só vi à noite, porque no dia seguinte já lá não estava, tinha regressado a minha casa, à minha cama, acordada de mais este sonho lindo.

Viajei com pessoas que não me lembro, por países que não ficavam pelo caminho e que nem conheço, como a Sérvia e a Bósnia, se nos guiarmos por um mapa da Europa habitual. Mas o mapa que tinha nas mãos era diferente de todos os que vi até hoje, está desenhado na minha memória...

Na Sérvia vi imensos carros de combate destruídos, espalhados junto à estrada, destroços duma guerra recente, que infelizmente não foi sonho.

Para poder chegar mais depressa a Ijlna tive de utilizar uma técnica recente para acelerar as viagens - fechar os olhos e viajar rapidamente de carro pelo mapa, desta vez pela Floresta Negra, e aterrar, ainda de forma violenta na estrada (o sistema ainda está em fase de ensaio e tem de ser afinado aqui e ali) - altura em que podemos de novo abrir os olhos e estar a chegar a Ijlna.

Em Ijlna, alojei-me num hotel engraçado, onde todos falavam português, por sermos um povo muito considerado neste país.

O objectivo da minha viagem a Ijlna tinha sido alcançado. Infelizmente, por se tratar de um sonho eu não sei qual era.

(consegui arranjar uma foto parecida com o castelo que não fotografei)

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