sexta-feira, agosto 14, 2009

14 de Agosto

Faz hoje 50 anos que ardeu a Igreja de S. Domingos em Lisboa. Na mesma noite, em que a minha mãe me deixou na Costa da Caparica com os meus avós e “voou” com o meu pai, rapidamente para Lisboa, porque o Paulo resolveu nascer antes de tempo!
Imagino a confusão que deve ter sido, sem ponte, de barco, com o fogo em Lisboa. Mas pronto, ele cá chegou são e salvo, muito ruivo, o meu primeiro irmão de muitos!
Parabéns manito!!!!

quinta-feira, agosto 06, 2009

6 de Agosto de 1945


Hiroshima, meu amor.
Foi há 64 anos, às 8h45 da manhã, mas para alguns, ainda deve parecer ontem.

A primeira bomba atómica explodiu nesse dia. Foi lançada pelo bombardeiro Enola Gay, um B-29, pilotado pelo americano Paul Warfield Tibbets Jr. que desconhecia a força de destruição que levava consigo.

A nuvem que se formou, em forma de um cogumelo gigante, arrasou tudo por onde passou, deixando um rasto de destruição que até à data só tinha comparação com destruições naturais – terramotos, maremotos, etc.

Os sobreviventes ficaram com lesões terríveis, desde queimaduras a variados tipos de cancro que durante anos os foram matando. Até hoje foram mais de 250 mil.

Uma chuva preta, oleosa e pesada, caiu ao longo do dia. Era uma chuva radioactiva, que contaminou as áreas mais afastadas do hipocentro.

Em 2006, ainda se contabilizavam cerca de 260.000 sobreviventes no Japão, segundo a Wikipedia.

Três dias depois, tudo se repetiu em Nagasaki e o Japão capitulou. Nunca mais este tipo de bomba foi utilizado em guerras, só em testes que felizmente cada vez menos se praticam. Esperemos que deixem efectivamente de existir, para bem de toda a Humanidade.

Contra mão

Sábado, 1 de Agosto.

Saída da A6 com destino a Montemor-o-Novo. Depois das portagens estava um camião parado na faixa da esquerda, tentámos passar pela faixa da direita e eis que senão, deparamos com um carro em sentido contrário!

Só que o senhor que vinha a conduzir não parecia entender, pelos vistos, que vinha em contra mão e não havia meio de sair do caminho. Depois, lá se resolveu a fazer marcha atrás na direcção de onde tinha vindo, já com uma boa meia dúzia de carros pela frente, para além do camião que continuava parado. Depois, desviou-se para a sua esquerda e parou, deixando-nos passar. Não parecia muito convencido que estava no mau caminho, por isso fiquei com a sensação que ainda era capaz de voltar a tentar seguir em frente.

Não ficámos para saber….

6 de Agosto de 1966





Faz hoje precisamente 43 anos.

Estava de férias na Costa, em S. João, como todos os Verões. Com os meus tios, primos e com os meus avós.

Não me lembro nada da inauguração da Ponte sobre o Tejo (era assim que ela iria ser conhecida até mais de 30 anos depois, quando teve concorrente e nessa altura então sim, passou para a “25 de Abril”). “Salazar” foi como foi baptizada, mas não sei se por ter aquele nome ou se por outra razão qualquer, os lisboetas nunca a chamaram assim. Foi sempre a “Ponte sobre o Tejo” e pronto!

Voltando atrás, lembro-me muito bem foi de ir à Trafaria ver o fogo de artifício com o meu avô que me pos às cavalitas para poder ver melhor. Foi lindo, ainda por cima, eu tinha só 8 anos e ficar a pé até mais tarde era sempre uma festa.

Nessa altura saíram também umas moedas de 10 escudos, penso eu, comemorativas da efeméride. Ainda tenho a que o meu avô me deu algures em casa.

Faz hoje precisamente 43 anos. E eu lembro-me!

terça-feira, agosto 04, 2009

João e Sofia

Este ano não me quero repetir, porque o ano passado em Junho e em Agosto escrevi sobre eles.
Mas hoje a Sofia faz 20 anos e 20 anos é uma efeméride. E ela merece que se escreva sobre ela, aliás o João também merece, por isso escrevo sobre os dois.

Portaram-se bem este ano lectivo, fizeram as cadeiras todas, nos dois semestres e estão no último ano das licenciaturas. Espero daqui a um ano escrever que tenho dois “Doutores em casa”.
Agora estão de férias bem merecidas e eu também de semi-férias como costumo chamar à “pré-época”, a que antecede as minhas férias.

Não estou muito inspirada na escrita, por isso amanhã volto a escrever.
Pode ser que os sonhos desta noite estejam frescos na minha memória, tenho tido tantos e tão giros, mas depois quando acordo de manhã, perdem-se logo. Não me apetece escrever assim que acordo e depois acabo por me esquecer deles.

Até amanhã, então.