sexta-feira, maio 16, 2008

um passo à frente, um passo atrás, isto não há meio de se endireitar

Entre sonhos feitos e desfeitos, entre aqueles que sonho de dia e os que sonho de noite, os meses vão passando, e já lá vão quase 3 meses desde que aqui escrevi.

Para a semana faço 50 anos e tinha mesmo de escrever agora sobre a minha vida que, nestes últimos anos tem sido um saltitar constante entre empregos, actividades, entre o prazer e o desprazer de fazer ou não, aquilo que mais gosto.

O texto flui e não vou fazer grandes correcções, tirando as ortográficas, claro.

A escrita hoje vai ser mais um despejar deste saco que se encontra muito cheio, quase a deitar por fora.

O meu irmão encontra sempre tema para escrever e fá-lo todas as sexta-feiras com uma facilidade que me surpreende. Mas, é claro, que nem todos temos aquele dom maravilhoso que ele tem de captar o interesse na leitura das suas crónicas.

Eu gosto muito de escrever, mas nunca desenvolvi muito a escrita. Quando me apetece, faço-o, com muito prazer. Mas só às vezes.

Um dia destes, vinha no comboio a pensar que tinha de escrever e que ia escrever sobre qualquer coisa, mas o facto é que entretanto me esqueci sobre o que queria escrever. Mais um texto que ficou arrumado na prateleira da minha memória. Qualquer dia, quando a for arrumar, sou capaz de o encontrar e depois colocá-lo-ei aqui, de certeza.

Hoje só me apetece escrever, sem tema definido, mas talvez para me sentir um pouco mais aliviada.

Dizer que tenho sonhado com pessoas que já cá nao estão acho fútil. Essas pessoas estão sempre vivas na mnha memória e deve ser quando limpo as ditas prateleiras dela que as encontro e sonho com elas.

E como resolver para acabar o texto que estou a escrver? Acho que ainda é mais dificíl do que começá-lo.

Acho que acabo com um ponto final.