….e por detrás daquele quadro bonito estava o filme que o meu avô tinha feito há cerca de 50 anos!
Enquanto estava naquele quarto sozinha, vi passar o filme na parede! Tinha imagens que há muito não recordava, mas que são quase impossíveis de passar ao papel. Tinha imagens de Oeiras, no início dos anos sessenta do século passado, quando fui para lá morar. Devem ter sido feitas pelo meu avô um dia inspirado pela beleza daquele local. Olhando o horizonte ainda não se vislumbravam os prédios que iriam encher a colina que vai até ao cemitério, eram só campos, carroças com burros e quintas a encher o que os meus olhos viam. As imagens eram a preto e branco, mas tinham o não sei quê de especial de uns tempos já idos.
Parei para pensar. As imagens desapareceram e ficou o quarto escuro. De onde tinha sido aquilo projectado? Com certeza que estava algum projector escondido nalgum lado?! Não encontrei nada, mas por detrás do quadro, estava uma bobine de filme igualzinha aquelas que o meu avô costumava usar para nos filmar em dias especiais – aniversários, Natal, festas de família… escondi-a no bolso da minha saia (eu, que nunca uso saias, resolvi naquele dia usar uma!) e saí do quarto.
Entrei numa sala com uma secretária preta, à frente da qual estava um senhor sentado, muito sério, muito imponente, muito…..Nazi? Era o meu avô que me pedia para lhe entregar o filme! Não pode ser, como é que ele sabia que eu tinha o filme? Não, não tenho nada para lhe dar, de certeza, certezinha, o quadro era a única coisa no quarto e lá está ele pendurado na parede. Aponto para o quadro, que já lá não está… quem o levou? A minha mãe! Lá vai ela rua abaixo com o quadro debaixo do braço. Corro para a rua à procura dela (ainda com o filme no bolso) mas já não a vejo, tento ligar-lhe pelo telemóvel mas, como sempre, em caso de aflição, não encontro o número, não me lembro dele, não consigo marcar e….lá vem o meu pai do outro lado com a minha sobrinha Laura….vão ao MacDonalds….
Bem isto já está uma grande confusão, o melhor é acordar!
(foi isto mais ou menos que sonhei esta noite!)
Blog da Beta
os meus pensamentos, sonhos, memórias e muitas coisas mais que me passam pela cabeça...
segunda-feira, julho 11, 2011
quinta-feira, julho 07, 2011
Ainda falta muito?
Há alguns anos atrás, tinha o João 4 anos, o Filipe 6 e a Sofiazinha 2, fomos à Serra da Estrela com os 3.
Saímos numa quinta-feira de manhã, para passarmos lá 2 ou 3 noites, já não me lembro.
Fiz o farnel para a viagem, mas precisava ir à Feira de Carcavelos, antes de seguirmos viagem, para ir buscar pão fresco.
De modo que saímos de casa e lá fomos. Num pulo, deixei todos no carro e fui buscar o pão.
Quando arrancámos para a viagem propriamente dita, ouve-se uma vozita, vinda do banco de trás (João):
"Mãe? Ainda falta muito?"
Bugio - 31 de Julho de 2010
Em 31 de Julho de 2010 fizemos uma visita guiada ao Bugio.
Para além da Boa Malandra Sénior e dos dois Bons Malandros Juniores, acompanhou-nos o Bom Malandro das Migas e o Homem da Rádio. Aqui ficam algumas fotos!
Para além da Boa Malandra Sénior e dos dois Bons Malandros Juniores, acompanhou-nos o Bom Malandro das Migas e o Homem da Rádio. Aqui ficam algumas fotos!
Licenciatura
A Sofia (e o Miguel) acabaram a licenciatura em 2010. Aqui ficam algumas fotos que recordam o dia da Benção das Fitas e almoço, 15 de Maio. Hip Hip Hurra!
Livros
Os livros são os meus melhores amigos. Normalmente quando entro dentro de um, entro num mundo paralelo ao meu, onde a minha imaginação mergulha com um prazer que só eu conheço..Adoro ler. Desde menina que sou o que eu resolvi chamar uma autêntica “Devoradora de livros”.
Quando pego num livro crio sempre grandes expectativas, e habitualmente fico sempre satisfeita com o resultadoQuando começo um livro dum autor que não conheço, chego a meio e já posso ser fã dele. Então, assim que acabo aquele, tento arranjar mais alguns para me “encher” do novo autor.
Arranjo livros onde posso: na Biblioteca Municipal de Oeiras, onde sou sócia e onde pesquiso os livros que quero ler; no site da Amazon, onde procuro os e-livros gratuitos e faço download pró meu Kindle (sim, porque eu já tenho um!), nos amigos que mos emprestam e na família que mos costuma oferecer, nos aniversários e no Natal.
Assim, encho a barriga de livros, de leitura e passeio com a minha fértil imaginação pelos lugares mais recônditos do mundo, pelos tempos passados e até pelos vindouros. Não me farto nunca de ler. Leio, leio, leio onde posso, quando posso, como posso.
Se eu nunca tivesse aprendido a ler, não sei o que faria com a minha vida, não sei como passaria o meu tempo livre. É uma das coisas que mais agradeço na vida, o saber ler.
Os livros são como a minha droga, “I’m a book addicted”!
Quando pego num livro crio sempre grandes expectativas, e habitualmente fico sempre satisfeita com o resultadoQuando começo um livro dum autor que não conheço, chego a meio e já posso ser fã dele. Então, assim que acabo aquele, tento arranjar mais alguns para me “encher” do novo autor.
Arranjo livros onde posso: na Biblioteca Municipal de Oeiras, onde sou sócia e onde pesquiso os livros que quero ler; no site da Amazon, onde procuro os e-livros gratuitos e faço download pró meu Kindle (sim, porque eu já tenho um!), nos amigos que mos emprestam e na família que mos costuma oferecer, nos aniversários e no Natal.
Assim, encho a barriga de livros, de leitura e passeio com a minha fértil imaginação pelos lugares mais recônditos do mundo, pelos tempos passados e até pelos vindouros. Não me farto nunca de ler. Leio, leio, leio onde posso, quando posso, como posso.
Se eu nunca tivesse aprendido a ler, não sei o que faria com a minha vida, não sei como passaria o meu tempo livre. É uma das coisas que mais agradeço na vida, o saber ler.
Os livros são como a minha droga, “I’m a book addicted”!
7 de Julho de 2011
E eis-me aqui de novo!
Passou-se algum tempo, mas acho que não podemos sempre medir o tempo por horas, dias ou meses. Temos de o medir por beijos, abraços, saudades, tristezas e, é claro, houve muito disto neste tempo que se passou desde a última vez que aqui escrevi.
As Boas Malandras fizeram das suas, foram ao teatro (T.I.O) duas vezes, passearam, divertiram-se, mas não fazia sentido nenhuma estar aqui a encher páginas a fio com coisas que foram boas, mas que já passaram. Ficam nas nossas memórias muito bem arrumadinhas.
A Boa Malandra Sénior e o Bom Malandro Sério foram à Alemanha, em Novembro, para o 50º aniversário da Ana. Foi um espetáculo! Uma viagem de sonho, com os Somsens em peso a encher avião, carros, casas, supermercados (na Holanda e na Alemanha). A comer e a beber como há muito não faziam. Foram 5 dias muito, mesmo muito bem passados.
Mas agora quero relembrar que estamos no Verão outra vez. Os dias são longos e quentes e convidam ao lazer, mas como o trabalho chama, não se pode pensar muito em esticar as pernas e não fazer nada. Meio mundo já está de férias e o outro meio a pensar nelas, que nunca mais chegam.
Já volto!
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Sonhos...Ana Maria???
Há alturas em que a vontade de escrever é muita, mas o tempo para o fazer não.
Tenho tido muita fonte de inspiração, principalmente sonhos durante a noite, porque durante o dia, é trabalho, é curso, é casa, é família, é tricot e não há tempo para mais nada.
Passei agora a utilizar o tempo enquanto durmo para pôr a minha extraordinária imaginação a trabalhar. Só que os sonhos, se não forem muito bem recapitulados logo de manhã, quando acordamos, caem no esquecimento e pronto, já não há mais tema para a escrita…
Por isso, enquanto eu sonho e consigo aproveitar o sonho, vou escrevendo qualquer coisita por aqui.
Mas com certeza que vocês desculpam, não é?
….chamo-me Ana Maria. Disso lembro-me bem, porque alguém mo disse. Sei também que sou muito parecida com a minha avó. Qual? Não sei mesmo.
Estou sentada numa cadeira de espaldar alto, numa sala de jantar daquelas muito grandes, tectos altíssimos, num casarão antigo, onde a minha família toda vive (viveu?).
A minha avó, aquela com quem eu sou parecida (dizem??) é a matriarca, mas não está presente.
Presentes estão imensos familiares, tios, primos, irmãos(?) que parece que me conhecem muito bem, pelas conversas, mas que eu não conheço. Por mais que me esforce não conheço ninguém, não me lembro da sala, nem da casa. Não sei quem sou.
A única coisa que consegui perceber é que devemos estar algures no final do séc. XIX, princípio do séc. XX. Pelas roupas, conservadoras, de quem está comigo sentada naquela sala. E sei que estamos algures no Norte de Portugal, parece-me que em Trás-os-Montes.
…acordei. Matutei muito neste sonho e, cada dia que passa, fico com a dúvida se terei existido noutra altura, noutra época, com outro nome até. Será possível?
Tenho tido muita fonte de inspiração, principalmente sonhos durante a noite, porque durante o dia, é trabalho, é curso, é casa, é família, é tricot e não há tempo para mais nada.
Passei agora a utilizar o tempo enquanto durmo para pôr a minha extraordinária imaginação a trabalhar. Só que os sonhos, se não forem muito bem recapitulados logo de manhã, quando acordamos, caem no esquecimento e pronto, já não há mais tema para a escrita…
Por isso, enquanto eu sonho e consigo aproveitar o sonho, vou escrevendo qualquer coisita por aqui.
Mas com certeza que vocês desculpam, não é?
….chamo-me Ana Maria. Disso lembro-me bem, porque alguém mo disse. Sei também que sou muito parecida com a minha avó. Qual? Não sei mesmo.
Estou sentada numa cadeira de espaldar alto, numa sala de jantar daquelas muito grandes, tectos altíssimos, num casarão antigo, onde a minha família toda vive (viveu?).
A minha avó, aquela com quem eu sou parecida (dizem??) é a matriarca, mas não está presente.
Presentes estão imensos familiares, tios, primos, irmãos(?) que parece que me conhecem muito bem, pelas conversas, mas que eu não conheço. Por mais que me esforce não conheço ninguém, não me lembro da sala, nem da casa. Não sei quem sou.
A única coisa que consegui perceber é que devemos estar algures no final do séc. XIX, princípio do séc. XX. Pelas roupas, conservadoras, de quem está comigo sentada naquela sala. E sei que estamos algures no Norte de Portugal, parece-me que em Trás-os-Montes.
…acordei. Matutei muito neste sonho e, cada dia que passa, fico com a dúvida se terei existido noutra altura, noutra época, com outro nome até. Será possível?
terça-feira, dezembro 29, 2009
Banco Alimentar 28 de Novembro de 2009
Pois é, desta é que foi mesmo, a Boa Malandra Sénior combinou com a Somsinha Sénior e lá foi dar uma ajuda no voluntariado do Banco Alimentar Contra a Fome. Já em Maio era para ter ido, depois não se proporcionou e desta vez é que foi.
O incrível é que nisto da solidariedade, os portugueses são fantásticos. Onde é que já se viu fazer fila à porta do armazém para trabalhar, ainda por cima de borla?
Lembraram-se profundamente do Monstro das Bolachas dos Marretas, porque a sua companheira Graciete e ela passaram uma boa hora e meia a embalar pacotes de bolachas. Nunca na vida tanta bolacha lhes tinham pelas mãos, podem crer!
Para a posteridade ficam umas fotos deste dia!
Para o ano há mais, mas estamos a pensar ir noutras horas, quando houver menos gente…
O incrível é que nisto da solidariedade, os portugueses são fantásticos. Onde é que já se viu fazer fila à porta do armazém para trabalhar, ainda por cima de borla?
Lembraram-se profundamente do Monstro das Bolachas dos Marretas, porque a sua companheira Graciete e ela passaram uma boa hora e meia a embalar pacotes de bolachas. Nunca na vida tanta bolacha lhes tinham pelas mãos, podem crer!
Para a posteridade ficam umas fotos deste dia!
Para o ano há mais, mas estamos a pensar ir noutras horas, quando houver menos gente…
quarta-feira, novembro 25, 2009
Os Bons Malandros foram ao teatro
Pois foram. No passado sábado, dia 21, as Boas Malandras e o Bom Malandro Júnior, mais a Prima Malandra Liliana, foram todos ao Teatro. Em cena estava o Hotel Casarão, do T.I.O. em Oeiras. Mas que grande comédia! Gostámos imenso da peça, muito divertida, com um tema aliciante – "Fátima e o negócio em volta dela".
Um dos personagens, que por acaso até eram dois, era um ex-colega de escola do Bom Malandro Júnior. E, apesar de licenciado em Direito, está-se-lhe no sangue a representação. Que represente muito bem nos palcos e nos tribunais, onde também é preciso, muitas vezes!
Ao T.I.O. muitos anos de sucessos como este. Esperamos continuar a ir ver as peças, agora que começámos, não vamos querer parar.Viva o Teatro!
Um dos personagens, que por acaso até eram dois, era um ex-colega de escola do Bom Malandro Júnior. E, apesar de licenciado em Direito, está-se-lhe no sangue a representação. Que represente muito bem nos palcos e nos tribunais, onde também é preciso, muitas vezes!
Ao T.I.O. muitos anos de sucessos como este. Esperamos continuar a ir ver as peças, agora que começámos, não vamos querer parar.Viva o Teatro!
sexta-feira, outubro 09, 2009
As Boas Malandras foram à ModaLisboa
Ainda dia 8, depois da exposição e de irem a casa, as Boas Malandras foram até Cascais para a inauguração da exposição O Poder da Moda contra o Cancro e depois para a ModaLisboa em si, onde assistiram ao desfile dos modelos do Filipe Faísca. Foi uma coisa muito diferente daquilo a que estão habituadas, mas fica para a posteridade. Há sempre uma primeira vez para tudo, não é?
As Boas Malandras foram ver a exposição do Titanic
Dia 8, depois do emprego e das aulas, as Boas Malandras foram à estação da CP no Rossio, ver a exposição do Titanic, que só vai estar patente até domingo, dia 11. Tinham que aproveitar e não deixar passar a oportunidade.
A sensação é estranha, a exposição é muito boa, pena ser tão cara, o que afasta muita gente. Mas com os descontos apelativos, não podiam deixar de aproveitar.
Conforme se vai circulando, as sensações que acompanham a exposição são fantásticas, primeiro música, depois os motores das casas das máquinas, depois a sensação do frio e o silêncio sepulcral. Consegue-se chegar ao ambiente da época, de há quase 100 anos, daquele distante 15 de Abril de 1912. Muito bom mesmo.
A sensação é estranha, a exposição é muito boa, pena ser tão cara, o que afasta muita gente. Mas com os descontos apelativos, não podiam deixar de aproveitar.
Conforme se vai circulando, as sensações que acompanham a exposição são fantásticas, primeiro música, depois os motores das casas das máquinas, depois a sensação do frio e o silêncio sepulcral. Consegue-se chegar ao ambiente da época, de há quase 100 anos, daquele distante 15 de Abril de 1912. Muito bom mesmo.
As Boas Malandras foram a Londres
Dia 1 de Outubro lá zarparam para mais uma viagem, desta feita a Londres para visitar a família. A viagem foi boa, mas depois de um dia de trabalho, chegar a casa às 00h00 mais ou menos, depois de levantar às 7 da manhã, foi obra. Mas valeu a pena.
Os gémeos são lindos. A Rosinha é mesmo cor-de-rosa, muito fofinha, apesar de rezingona e estar sempre a “rosnar” como dizem os pais. Faz pela vida! O Artur é um sósia do irmão e adora o colo. Quem quer vê-lo é deitadinho ao colo, não interessa de quem.
Durante os dias em que lá estiveram, só foram ao centro dia 5 de Outubro, mas como chovia deu pouco para passear. Mas deu para fazer compras! E trazer quase todas as prendas (mais uma vez!) para o Natal deste ano.
No sábado ainda se encontraram com a Mafalda e família e conheceram a Victoria, que está linda e risonha.
Aproveitaram para mudar fraldas e dar biberões, coisa que não faziam há já algum tempo. A Júnior treinou e não se portou mal. Dois é obra!
Voltaram a casa dia 6 ao final do dia. É sempre bom retornar ao lar.
Os gémeos são lindos. A Rosinha é mesmo cor-de-rosa, muito fofinha, apesar de rezingona e estar sempre a “rosnar” como dizem os pais. Faz pela vida! O Artur é um sósia do irmão e adora o colo. Quem quer vê-lo é deitadinho ao colo, não interessa de quem.
Durante os dias em que lá estiveram, só foram ao centro dia 5 de Outubro, mas como chovia deu pouco para passear. Mas deu para fazer compras! E trazer quase todas as prendas (mais uma vez!) para o Natal deste ano.
No sábado ainda se encontraram com a Mafalda e família e conheceram a Victoria, que está linda e risonha.
Aproveitaram para mudar fraldas e dar biberões, coisa que não faziam há já algum tempo. A Júnior treinou e não se portou mal. Dois é obra!
Voltaram a casa dia 6 ao final do dia. É sempre bom retornar ao lar.
quinta-feira, setembro 17, 2009
1969
Foi um ano que mexeu muito comigo. Provavelmente foi o ano em que eu dei conta de muitas coisas pela primeira vez, em que “cresci”.
Em Março, o meu avô materno foi operado ao estômago e à vesícula. Não sei o que ele tinha, as deveria ter sido qualquer coisa cancerosa, se bem que na altura pouco se falava sobre o assunto, muito menos a uma criança de 10 anos, como eu. Mas lembro-me dele ter sido operado, a primeira vez, se não estou em erro e se a minha memória não me falha, no dia 20 e a segunda, de urgência, no dia 27, e durante a qual ele teve uma paragem cardíaca. Foi no Hospital da Cruz Vermelha, em Benfica e lembro-me de o ter ido visitar. Pareceu-me muito velhinho, na altura, com a barba por fazer. Mas só tinha 64 anos.
Em Junho, voltei ao Hospital da Cruz Vermelha, mas desta vez para visitar a minha mãe que tinha tido a minha última irmã, a Dina, depois de 3 rapazes seguidos. Desta vez, foi uma visita mais alegre, claro. Por essa altura também, o Homem dava os seus primeiros passos na Lua. Memorável.
Em Agosto, o meu avô esteve doente. Estávamos na Costa de férias, foi muito triste e mau para nós, crianças, que tínhamos de fazer pouco barulho e não compreendíamos que não podíamos estar como habitualmente estávamos, nas brincadeiras das férias de Verão. Ele teve uma hepatite, e lembro-me muito bem de estar muito amarelo, com icterícia. Como a televisão estava no quarto dele, nem o Zip-Zip (por que eu tanto ansiava poder ver nas férias, já que em casa não me deixavam) pude ver. Nunca mais esqueci.
Em Novembro/Dezembro, os meus avós holandeses (Opa e Omã) vieram de férias a Portugal. Habitualmente vinham em Maio, passar um mês connosco, mas nesse ano resolveram vir, para passar o Natal.
No dia 12 de Dezembro, o Fred foi atropelado por uma mota, quase à porta de casa. Ia com o Opa à estação do comboio, buscar o meu pai. Fracturou a tíbia e o perónio.
O ano acabou melhor. O meu avô recuperou e, pelo seu 65º aniversário, no dia 30 de Dezembro, no jantar no Restaurante Mónaco, em Caxias, ainda dançou com a minha avó. Pena ter sido o seu último aniversário, pois faleceu em Janeiro, mas isso já foi noutro ano.
40 anos se passaram, mas a memória está bem fresca.
Em Março, o meu avô materno foi operado ao estômago e à vesícula. Não sei o que ele tinha, as deveria ter sido qualquer coisa cancerosa, se bem que na altura pouco se falava sobre o assunto, muito menos a uma criança de 10 anos, como eu. Mas lembro-me dele ter sido operado, a primeira vez, se não estou em erro e se a minha memória não me falha, no dia 20 e a segunda, de urgência, no dia 27, e durante a qual ele teve uma paragem cardíaca. Foi no Hospital da Cruz Vermelha, em Benfica e lembro-me de o ter ido visitar. Pareceu-me muito velhinho, na altura, com a barba por fazer. Mas só tinha 64 anos.
Em Junho, voltei ao Hospital da Cruz Vermelha, mas desta vez para visitar a minha mãe que tinha tido a minha última irmã, a Dina, depois de 3 rapazes seguidos. Desta vez, foi uma visita mais alegre, claro. Por essa altura também, o Homem dava os seus primeiros passos na Lua. Memorável.
Em Agosto, o meu avô esteve doente. Estávamos na Costa de férias, foi muito triste e mau para nós, crianças, que tínhamos de fazer pouco barulho e não compreendíamos que não podíamos estar como habitualmente estávamos, nas brincadeiras das férias de Verão. Ele teve uma hepatite, e lembro-me muito bem de estar muito amarelo, com icterícia. Como a televisão estava no quarto dele, nem o Zip-Zip (por que eu tanto ansiava poder ver nas férias, já que em casa não me deixavam) pude ver. Nunca mais esqueci.
Em Novembro/Dezembro, os meus avós holandeses (Opa e Omã) vieram de férias a Portugal. Habitualmente vinham em Maio, passar um mês connosco, mas nesse ano resolveram vir, para passar o Natal.
No dia 12 de Dezembro, o Fred foi atropelado por uma mota, quase à porta de casa. Ia com o Opa à estação do comboio, buscar o meu pai. Fracturou a tíbia e o perónio.
O ano acabou melhor. O meu avô recuperou e, pelo seu 65º aniversário, no dia 30 de Dezembro, no jantar no Restaurante Mónaco, em Caxias, ainda dançou com a minha avó. Pena ter sido o seu último aniversário, pois faleceu em Janeiro, mas isso já foi noutro ano.
40 anos se passaram, mas a memória está bem fresca.
Os Bons Malandros foram de férias
5º dia – 30 de Agosto – Ovar/Mealhada/Oeiras
E eis chegado ao último dia das férias!
Hoje já não foi preciso levantar tão cedo, de modo que a saída de Ovar fez-se pelas 10 e meia da manhã com calma, depois das despedidas.
Com paragem na área de serviço da A1 para meter gasolina e beber um cafezinho, chegaram à Mealhada, por volta do meio-dia com a sensação de ser muito cedo para se almoçar, um bom leitão.
Mas foi uma autêntica surpresa! O restaurante escolhido já tinha o piso inferior cheio e, depois de tomarem os seus lugares, num instante o piso superior encheu. Por volta do meio-dia e meia já estava completamente cheio. Claro, era Domingo e ao Domingo aproveita-se para se sair, mas nunca pensando que fosse assim. A viagem até Oeiras correu bem, mas com muito, mesmo muito calor e sem ar condicionado no carro, foi um tormento. Mas pelas 16h já estavam em casa.
Agora, já estão a pensar nos próximos passeios!
E eis chegado ao último dia das férias!
Hoje já não foi preciso levantar tão cedo, de modo que a saída de Ovar fez-se pelas 10 e meia da manhã com calma, depois das despedidas.
Com paragem na área de serviço da A1 para meter gasolina e beber um cafezinho, chegaram à Mealhada, por volta do meio-dia com a sensação de ser muito cedo para se almoçar, um bom leitão.
Mas foi uma autêntica surpresa! O restaurante escolhido já tinha o piso inferior cheio e, depois de tomarem os seus lugares, num instante o piso superior encheu. Por volta do meio-dia e meia já estava completamente cheio. Claro, era Domingo e ao Domingo aproveita-se para se sair, mas nunca pensando que fosse assim. A viagem até Oeiras correu bem, mas com muito, mesmo muito calor e sem ar condicionado no carro, foi um tormento. Mas pelas 16h já estavam em casa.
Agora, já estão a pensar nos próximos passeios!
Os Bons Malandros foram de férias
4º dia – 29 de Agosto – Cruzeiro no Douro
“Donnez les Mannez” reunidos
O dia começou bem cedinho. Em Ovar, eram 6 e tal da manhã, lá se levantaram para irem apanhar o comboio para o Porto. A Fátima acompanhou-os e na estação reuniram-se com o restante grupo “Donnez les Mannez”. Claro que se atrasaram porque, segundo parece, a Fátima é perita em levar as pessoas pelos caminhos errados e, mais uma vez, não falhou. Mas conseguiram apanhar o comboio das 8h (mais ou menos) para Campanhã.
De Campanhã seguiram a pé até ao Cais do Freixo onde tiveram uma entrada em grande no barco para o passeio no Douro. As imagens falam por si e aqui não vão faltar.
O passeio teve como destino à Régua, onde chegaram pelas 17h.
Pelo caminho viram coisas lindas, tomaram o pequeno-almoço, um Porto de Honra, um almoço, subiram duas barragens e apanharam muito sol e muito calor.
O dia começou bem cedinho. Em Ovar, eram 6 e tal da manhã, lá se levantaram para irem apanhar o comboio para o Porto. A Fátima acompanhou-os e na estação reuniram-se com o restante grupo “Donnez les Mannez”. Claro que se atrasaram porque, segundo parece, a Fátima é perita em levar as pessoas pelos caminhos errados e, mais uma vez, não falhou. Mas conseguiram apanhar o comboio das 8h (mais ou menos) para Campanhã.
De Campanhã seguiram a pé até ao Cais do Freixo onde tiveram uma entrada em grande no barco para o passeio no Douro. As imagens falam por si e aqui não vão faltar.
O passeio teve como destino à Régua, onde chegaram pelas 17h.
Pelo caminho viram coisas lindas, tomaram o pequeno-almoço, um Porto de Honra, um almoço, subiram duas barragens e apanharam muito sol e muito calor.
Passaram também pela nova ponte de Entre-os-Rios, onde se destacava o impressionante anjo dourado.
Ainda visitaram a Quinta do Castelinho, uma das muitas adegas da região, onde provaram mais um Porto fresquinho.
Regressaram de comboio ao Porto, onde chegaram pelas 21h, apanhando de seguida outro comboio com destino a Ovar.
Não há muito texto, mas vão haver muitas imagens para ilustrar bem esta viagem!
Regressaram de comboio ao Porto, onde chegaram pelas 21h, apanhando de seguida outro comboio com destino a Ovar.
Não há muito texto, mas vão haver muitas imagens para ilustrar bem esta viagem!
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