sexta-feira, outubro 09, 2009

As Boas Malandras foram à ModaLisboa



Ainda dia 8, depois da exposição e de irem a casa, as Boas Malandras foram até Cascais para a inauguração da exposição O Poder da Moda contra o Cancro e depois para a ModaLisboa em si, onde assistiram ao desfile dos modelos do Filipe Faísca. Foi uma coisa muito diferente daquilo a que estão habituadas, mas fica para a posteridade. Há sempre uma primeira vez para tudo, não é?

As Boas Malandras foram ver a exposição do Titanic

Dia 8, depois do emprego e das aulas, as Boas Malandras foram à estação da CP no Rossio, ver a exposição do Titanic, que só vai estar patente até domingo, dia 11. Tinham que aproveitar e não deixar passar a oportunidade.
A sensação é estranha, a exposição é muito boa, pena ser tão cara, o que afasta muita gente. Mas com os descontos apelativos, não podiam deixar de aproveitar.
Conforme se vai circulando, as sensações que acompanham a exposição são fantásticas, primeiro música, depois os motores das casas das máquinas, depois a sensação do frio e o silêncio sepulcral. Consegue-se chegar ao ambiente da época, de há quase 100 anos, daquele distante 15 de Abril de 1912. Muito bom mesmo.

As Boas Malandras foram a Londres


Dia 1 de Outubro lá zarparam para mais uma viagem, desta feita a Londres para visitar a família. A viagem foi boa, mas depois de um dia de trabalho, chegar a casa às 00h00 mais ou menos, depois de levantar às 7 da manhã, foi obra. Mas valeu a pena.
Os gémeos são lindos. A Rosinha é mesmo cor-de-rosa, muito fofinha, apesar de rezingona e estar sempre a “rosnar” como dizem os pais. Faz pela vida! O Artur é um sósia do irmão e adora o colo. Quem quer vê-lo é deitadinho ao colo, não interessa de quem.
Durante os dias em que lá estiveram, só foram ao centro dia 5 de Outubro, mas como chovia deu pouco para passear. Mas deu para fazer compras! E trazer quase todas as prendas (mais uma vez!) para o Natal deste ano.
No sábado ainda se encontraram com a Mafalda e família e conheceram a Victoria, que está linda e risonha.
Aproveitaram para mudar fraldas e dar biberões, coisa que não faziam há já algum tempo. A Júnior treinou e não se portou mal. Dois é obra!
Voltaram a casa dia 6 ao final do dia. É sempre bom retornar ao lar.

quinta-feira, setembro 17, 2009

1969


Foi um ano que mexeu muito comigo. Provavelmente foi o ano em que eu dei conta de muitas coisas pela primeira vez, em que “cresci”.

Em Março, o meu avô materno foi operado ao estômago e à vesícula. Não sei o que ele tinha, as deveria ter sido qualquer coisa cancerosa, se bem que na altura pouco se falava sobre o assunto, muito menos a uma criança de 10 anos, como eu. Mas lembro-me dele ter sido operado, a primeira vez, se não estou em erro e se a minha memória não me falha, no dia 20 e a segunda, de urgência, no dia 27, e durante a qual ele teve uma paragem cardíaca. Foi no Hospital da Cruz Vermelha, em Benfica e lembro-me de o ter ido visitar. Pareceu-me muito velhinho, na altura, com a barba por fazer. Mas só tinha 64 anos.

Em Junho, voltei ao Hospital da Cruz Vermelha, mas desta vez para visitar a minha mãe que tinha tido a minha última irmã, a Dina, depois de 3 rapazes seguidos. Desta vez, foi uma visita mais alegre, claro. Por essa altura também, o Homem dava os seus primeiros passos na Lua. Memorável.

Em Agosto, o meu avô esteve doente. Estávamos na Costa de férias, foi muito triste e mau para nós, crianças, que tínhamos de fazer pouco barulho e não compreendíamos que não podíamos estar como habitualmente estávamos, nas brincadeiras das férias de Verão. Ele teve uma hepatite, e lembro-me muito bem de estar muito amarelo, com icterícia. Como a televisão estava no quarto dele, nem o Zip-Zip (por que eu tanto ansiava poder ver nas férias, já que em casa não me deixavam) pude ver. Nunca mais esqueci.

Em Novembro/Dezembro, os meus avós holandeses (Opa e Omã) vieram de férias a Portugal. Habitualmente vinham em Maio, passar um mês connosco, mas nesse ano resolveram vir, para passar o Natal.

No dia 12 de Dezembro, o Fred foi atropelado por uma mota, quase à porta de casa. Ia com o Opa à estação do comboio, buscar o meu pai. Fracturou a tíbia e o perónio.

O ano acabou melhor. O meu avô recuperou e, pelo seu 65º aniversário, no dia 30 de Dezembro, no jantar no Restaurante Mónaco, em Caxias, ainda dançou com a minha avó. Pena ter sido o seu último aniversário, pois faleceu em Janeiro, mas isso já foi noutro ano.

40 anos se passaram, mas a memória está bem fresca.

Os Bons Malandros foram de férias

5º dia – 30 de Agosto – Ovar/Mealhada/Oeiras

E eis chegado ao último dia das férias!

Hoje já não foi preciso levantar tão cedo, de modo que a saída de Ovar fez-se pelas 10 e meia da manhã com calma, depois das despedidas.
Com paragem na área de serviço da A1 para meter gasolina e beber um cafezinho, chegaram à Mealhada, por volta do meio-dia com a sensação de ser muito cedo para se almoçar, um bom leitão.
Mas foi uma autêntica surpresa! O restaurante escolhido já tinha o piso inferior cheio e, depois de tomarem os seus lugares, num instante o piso superior encheu. Por volta do meio-dia e meia já estava completamente cheio. Claro, era Domingo e ao Domingo aproveita-se para se sair, mas nunca pensando que fosse assim. A viagem até Oeiras correu bem, mas com muito, mesmo muito calor e sem ar condicionado no carro, foi um tormento. Mas pelas 16h já estavam em casa.
Agora, já estão a pensar nos próximos passeios!

Os Bons Malandros foram de férias

4º dia – 29 de Agosto – Cruzeiro no Douro



“Donnez les Mannez” reunidos

O dia começou bem cedinho. Em Ovar, eram 6 e tal da manhã, lá se levantaram para irem apanhar o comboio para o Porto. A Fátima acompanhou-os e na estação reuniram-se com o restante grupo “Donnez les Mannez”. Claro que se atrasaram porque, segundo parece, a Fátima é perita em levar as pessoas pelos caminhos errados e, mais uma vez, não falhou. Mas conseguiram apanhar o comboio das 8h (mais ou menos) para Campanhã.
De Campanhã seguiram a pé até ao Cais do Freixo onde tiveram uma entrada em grande no barco para o passeio no Douro. As imagens falam por si e aqui não vão faltar.
O passeio teve como destino à Régua, onde chegaram pelas 17h.
Pelo caminho viram coisas lindas, tomaram o pequeno-almoço, um Porto de Honra, um almoço, subiram duas barragens e apanharam muito sol e muito calor.

Passaram também pela nova ponte de Entre-os-Rios, onde se destacava o impressionante anjo dourado.

Ainda visitaram a Quinta do Castelinho, uma das muitas adegas da região, onde provaram mais um Porto fresquinho.
Regressaram de comboio ao Porto, onde chegaram pelas 21h, apanhando de seguida outro comboio com destino a Ovar.
Não há muito texto, mas vão haver muitas imagens para ilustrar bem esta viagem!


















quinta-feira, setembro 10, 2009

Os Bons Malandros foram de férias

3º dia – 28 de Agosto –Quinta da Bela Vista/Nisa/Guarda/Aveiro/Ovar

Mas que grande viagem esperava os Bons Malandros quando se levantaram da cama no 3º dia de férias!

Foram tomar o pequeno-almoço à Casa Grande, onde foram presenteados com doces, pão caseiro, leite e café, sumo de laranja entre outras coisas mais.

Depois pegaram nas malas e rumaram a norte.

A primeira paragem foi na barragem de Póvoa e Meadas onde algumas pessoas apanhavam sol e outras se dedicavam à pesca. Depois foram beber café em Nisa, para se prepararem para os muitos quilómetros até à Guarda.

De Nisa até Vila Velha de Ródão seguiram por caminhos secundários, montanhosos, mas valeu a pena, porque a chegada a Vila Velha com o Tejo pela direita era um espectáculo lindo.

Depois foi avançar pela auto-estrada até à Guarda, passando perto de Castelo Branco, Fundão, Covilhã.

Na Guarda, sempre orientados pela Júnior que lá tinha estado em Novembro passado, com um nevão a cair que contrastava com o muito calor de agora, foram almoçar, muito bem mesmo. O serviço era impecável e a comida fabulosa. Muito bom mesmo, a recomendar-se.

Enchendo-se de coragem lá se fizeram à estrada, desta vez para oeste, para Aveiro, onde chegaram pelas 16h, depois de muita estrada.

Em Aveiro, desentorpeceram as pernas, passearam pela cidade, beberam uns copos, comeram uns doces de ovos e tiraram fotografias (mais algumas para a colecção).

Depois encaminharam-se para Ovar onde o resto do grupo “Donnez les Mannez” os esperava. No dia seguinte seria o Cruzeiro no Douro.

Foram muito bem recebidos pela Fátima e pelo Jorge, em casa de quem jantaram e dormiram descansados.

Os Bons Malandros foram de férias

2º dia – 27 de Agosto – Marvão/Castelo de Vide/Quinta da Bela Vista


No segundo dia, que seria o mais calmo por estarem dentro da mesma área, resolveram seguir viagem até Portagem, para beber café, mas estava tudo fechado, eram 10h da manhã! Alentejo, já se vê…

Por isso, voltaram para o carro e resolveram ir visitar as ruínas romanas de Ammaia, só que, quando lá chegaram, era a pagantes, por isso seguiram viagem para Castelo de Vide, a cerca de 10 minutos, uns 12 km.

Em Castelo de Vide, depois de estacionar o carro, foram beber café, já o calor começava a apertar e depois subiram a ladeira toda até ao Castelo e ao burgo medieval que visitaram por completo, sem perder pitada! Nem o wc medieval escapou!

Foram também visitar a Judiaria e a sua Sinagoga (ou melhor, Beit- Ha-Midrasch-Sefardin), com núcleo museológico, onde ficaram a saber que Garcia da Orta (originário de Castelo de Vide, onde nasceu em 1501) era cristão-novo e que até as suas ossadas, em Goa, foram retiradas da terra, queimadas e as cinzas deitadas ao rio. A sua irmã foi queimada viva num Auto de Fé, pela Inquisição. Belos tempos aqueles. Muitos judeus refugiaram-se em Castelo de Vide vindos de terras de Espanha, e muitos tornaram-se cristãos-novos para lá poderem continuar a viver, se bem que continuando os seus ritos judaicos às escondidas.
Sempre aprenderam mais um pouco da nossa rica História.

Depois, com o calor a apertar cada vez mais, numa esplanada almoçaram.

Voltaram ao carro para seguir até à Quinta da Bela Vista, a cerca de 20 kms para norte, no sentido de Póvoa e Meadas, onde chegaram pelas 15h.

Depois de arrumarem a “loja”, os Bons Malandros, excepto a Júnior que resolveu ficar na piscina, rumaram de novo a Portagem, para beber uns copos (poucos) e comer um pires de caracóis na famosa esplanada à sombra. Entretanto tinham esvaziado a famosa piscina, para limpeza com certeza.

No regresso, passaram pelo Pingo Doce para se abastecerem para o jantar.

Já na Bela Vista, rumaram para um mergulho na piscina, sem o Sénior que, como de costume ficou a ver televisão, até serem horas de irem ver (os homens) o jogo do Benfica à Casa grande.

Jantaram pelas 22h.

Os Bons Malandros foram de férias

1º dia - 26 de Agosto – Oeiras/Marvão


Os Bons Malandros zarparam direitinhos a Portalegre, onde almoçaram. Pararam para verter águas na área de serviço de Abrantes, onde também estava (provavelmente a verter águas também) o deputado europeu Paulo Rangel, mas esse levava carro com motorista.

Pararam também numa barragem onde cruzaram o Tejo para sul, depois de Abrantes.

Seguiram depois direitinhos ao Marvão, onde pernoitaram.

O Marvão é realmente muito bonito, lá no cimo da serra de S. Mamede. A vista é fabulosa e o castelo giríssimo. Andaram por lá a subir e descer escadas e a Júnior de máquina fotográfica na mão.

Resolveram depois meter-se no carro e descer até à Portagem, onde, numa esplanada, junto à piscina fluvial, e debaixo de árvores frondosas, beberam umas imperiais que lhes refrescaram a memória e não só.

Depois, e como era dia de jogo do Sporting, subiram novamente a serra, foram a “casa” (Albergaria D. Manuel) refrescar-se e depois jantar numa esplanada com televisão (as mulheres ficaram de costas para a dita cuja, os homens de frente, claro). Jantou-se bem. Comida típica – carne de porco à alentejana e porco grelhado com migas de batata (uma delícia as migas, bem bom). Sinceramente o resultado do Sporting não influenciou em nada a refeição, nem o facto da italiana que estava sentada por trás ter despejado a travessa no colo.

Os Bons Malandros foram dormir, ainda depois duma voltinha pela vila para espairecer e ver as estrelas.

As Boas Malandras foram à Costa

Quarta-feira, dia 19 de Agosto.

As Boas Malandras levantaram-se cedo, para férias, claro. Foram ter com o Paulo e família a S. João da Caparica e depois à praia, à Cova do Vapor.

Estava muito calor e o sol queimava bem. A água não estava nada de especial, mas o banho teve de ser tomado porque ir à praia sem tomar banho é só de tias.

Claro que depois zarparam todos para a Trafaria onde se almoçou bem, peixe essencialmente. Todos, menos o Zé, que não quis comer nada (só comeu batatas cozidas) porque queria por força ir almoçar ao MacDonald’s.

A Costa foi o destino seguinte, as Boas Malandras compraram óculos de sol (o da Sénior já foi pró lixo entretanto) e agora já pareciam que viam o mundo de outra maneira. Foram caríssimos (4 euros cada um)!

Voltámos a S. João, onde a Boa Malandra Sénior foi matar saudades da “casa da avó” onde passou tantos verões intensos na sua infância! Bah! Conseguiram estragar a casa, no pátio das traseiras onde todos os dias se juntavam as crianças na brincadeira, enfiaram uma piscina! Aquilo destoa ali duma maneira!


Obrigada Paulo, pelo dia delicioso.

As Boas Malandras foram ao cinema, desta vez acompanhadas pelo Bom Malandro Júnior

No primeiro dia de férias, a Boa Malandra Sénior foi com a Júnior e o Júnior ao cinema.
Para variar, o Bom Malandro Sénior preferiu ficar no sofá a ver televisão.

Foram ver os Inimigos Públicos, que contava a história de Dillinger. O filme é bom, mas com muitas cenas de perto (close-up?) a dificultar a visão, já que só arranjaram bilhetes para a primeira fila do cinema. Resultado, chegaram ao final do filme, com a visão ligeiramente alterada.
Jonny Depp esteve bem, mas era já o que se esperava.
Até já.

sexta-feira, agosto 14, 2009

14 de Agosto

Faz hoje 50 anos que ardeu a Igreja de S. Domingos em Lisboa. Na mesma noite, em que a minha mãe me deixou na Costa da Caparica com os meus avós e “voou” com o meu pai, rapidamente para Lisboa, porque o Paulo resolveu nascer antes de tempo!
Imagino a confusão que deve ter sido, sem ponte, de barco, com o fogo em Lisboa. Mas pronto, ele cá chegou são e salvo, muito ruivo, o meu primeiro irmão de muitos!
Parabéns manito!!!!

quinta-feira, agosto 06, 2009

6 de Agosto de 1945


Hiroshima, meu amor.
Foi há 64 anos, às 8h45 da manhã, mas para alguns, ainda deve parecer ontem.

A primeira bomba atómica explodiu nesse dia. Foi lançada pelo bombardeiro Enola Gay, um B-29, pilotado pelo americano Paul Warfield Tibbets Jr. que desconhecia a força de destruição que levava consigo.

A nuvem que se formou, em forma de um cogumelo gigante, arrasou tudo por onde passou, deixando um rasto de destruição que até à data só tinha comparação com destruições naturais – terramotos, maremotos, etc.

Os sobreviventes ficaram com lesões terríveis, desde queimaduras a variados tipos de cancro que durante anos os foram matando. Até hoje foram mais de 250 mil.

Uma chuva preta, oleosa e pesada, caiu ao longo do dia. Era uma chuva radioactiva, que contaminou as áreas mais afastadas do hipocentro.

Em 2006, ainda se contabilizavam cerca de 260.000 sobreviventes no Japão, segundo a Wikipedia.

Três dias depois, tudo se repetiu em Nagasaki e o Japão capitulou. Nunca mais este tipo de bomba foi utilizado em guerras, só em testes que felizmente cada vez menos se praticam. Esperemos que deixem efectivamente de existir, para bem de toda a Humanidade.

Contra mão

Sábado, 1 de Agosto.

Saída da A6 com destino a Montemor-o-Novo. Depois das portagens estava um camião parado na faixa da esquerda, tentámos passar pela faixa da direita e eis que senão, deparamos com um carro em sentido contrário!

Só que o senhor que vinha a conduzir não parecia entender, pelos vistos, que vinha em contra mão e não havia meio de sair do caminho. Depois, lá se resolveu a fazer marcha atrás na direcção de onde tinha vindo, já com uma boa meia dúzia de carros pela frente, para além do camião que continuava parado. Depois, desviou-se para a sua esquerda e parou, deixando-nos passar. Não parecia muito convencido que estava no mau caminho, por isso fiquei com a sensação que ainda era capaz de voltar a tentar seguir em frente.

Não ficámos para saber….

6 de Agosto de 1966





Faz hoje precisamente 43 anos.

Estava de férias na Costa, em S. João, como todos os Verões. Com os meus tios, primos e com os meus avós.

Não me lembro nada da inauguração da Ponte sobre o Tejo (era assim que ela iria ser conhecida até mais de 30 anos depois, quando teve concorrente e nessa altura então sim, passou para a “25 de Abril”). “Salazar” foi como foi baptizada, mas não sei se por ter aquele nome ou se por outra razão qualquer, os lisboetas nunca a chamaram assim. Foi sempre a “Ponte sobre o Tejo” e pronto!

Voltando atrás, lembro-me muito bem foi de ir à Trafaria ver o fogo de artifício com o meu avô que me pos às cavalitas para poder ver melhor. Foi lindo, ainda por cima, eu tinha só 8 anos e ficar a pé até mais tarde era sempre uma festa.

Nessa altura saíram também umas moedas de 10 escudos, penso eu, comemorativas da efeméride. Ainda tenho a que o meu avô me deu algures em casa.

Faz hoje precisamente 43 anos. E eu lembro-me!

terça-feira, agosto 04, 2009

João e Sofia

Este ano não me quero repetir, porque o ano passado em Junho e em Agosto escrevi sobre eles.
Mas hoje a Sofia faz 20 anos e 20 anos é uma efeméride. E ela merece que se escreva sobre ela, aliás o João também merece, por isso escrevo sobre os dois.

Portaram-se bem este ano lectivo, fizeram as cadeiras todas, nos dois semestres e estão no último ano das licenciaturas. Espero daqui a um ano escrever que tenho dois “Doutores em casa”.
Agora estão de férias bem merecidas e eu também de semi-férias como costumo chamar à “pré-época”, a que antecede as minhas férias.

Não estou muito inspirada na escrita, por isso amanhã volto a escrever.
Pode ser que os sonhos desta noite estejam frescos na minha memória, tenho tido tantos e tão giros, mas depois quando acordo de manhã, perdem-se logo. Não me apetece escrever assim que acordo e depois acabo por me esquecer deles.

Até amanhã, então.

sexta-feira, julho 17, 2009

As Boas Malandras vão ao cinema!




Tim Burton já nos habitou aos seus filmes fantásticos, aos seus textos magníficos, à sua magia.

Mais uma vez regressa com Johnny Depp aos écrans. Depois de “Eduardo Mãos de Tesoura”, da “Lenda do Cavaleiro sem Cabeça”, da “Fábrica de Chocolate”, entre muitos outros, brinda-nos agora com “Alice no País das Maravilhas”. A ver com certeza em breve, num cinema perto de si.

Não vão perder na certa, porque as Boas Malandras adoram Tim Burton e Johnny Depp!
Beta

quinta-feira, julho 16, 2009

Crónicas das Boas Malandras (III) – 12 de Julho de 2009

Desta feita as Boas Malandras foram à praia apanhar um bocadinho de sol.

Pelas 16h, como manda a regra, chegaram, deitaram-se ao sol, mas por pouco tempo que o calor apertou e, apesar da água estar fria, não quiseram deixar de se deleitar com a sua frescura.

Depois, foi ficar ao sol, a cozer, não sem antes comerem uma das boas bolas de Berlim (a ASAE ainda lá não tinha isso) que por lá se vendiam.

Lá pelas 19h30 lá se encheram de coragem para voltar a casa.

Agora as Boas Malandras só voltam a ter saídas juntas quando uma delas voltar de férias (bem merecidas!)

Crónicas das Boas Malandras (II) – 9 de Julho de 2009

Pois é, as Boas Malandras foram, pela primeira vez na vida, a um desfile de Moda. Desta feita, por uma boa causa: o Cancro.
A Assembleia da República, através do seu presidente, Jaime Gama e da deputada Sónia Fertuzinhos organizaram o evento que contou com a participação da Moda Lisboa e do Portugal Fashion que assinaram um protocolo com a Coordenação Nacional para as Doenças Oncológicas do Alto Comissariado da Saúde, um desfile de moda - Poder da Moda contra o cancro.
A ideia é de criar adereços de cabeça, para que os mesmos sejam utilizados não só por doentes que devido aos tratamento, perderam cabelo, mas por toda a gente que gostar deles.
O primeiro já saiu, sob a forma de lenço e muitos mais se esperam.
As Boas Malandras estiveram presentes e gostaram, principalmente dos turbantes da Fátima Lopes e da simpatia das muitas modelos que desfilaram o mais informalmente possível.
No final, ainda tiveram tempo para o cocktail.

Crónicas das Boas Malandras (I) – 3 de Julho de 2009

Desta feita, as Boas Malandras foram passear até ao Parque das Nações, no final da tarde, com o intuito de visitar a FIA (Feira Internacional do Artesanato) que estava patente na FIL.
A Boa Malandra Sénior resolveu experimentar um novo percurso de autocarro, o que fez com que chegasse ligeiramente atrasada (quase meia hora!) ao encontro. Mas pronto, lá chegou.

Começaram por visitar o Pavilhão 1 onde estavam os stands nacionais, com alentejanas a cantar pelo meio, e com imensas ideias e produtos que interessam às Boas Malandras para o seu artesanato. Encheram os bolsos de cartões com contactos para mais tarde poderem visitar os sites, etc.

A Boa Malandra Júnior andava cheia de dores nos pés ainda mal tinham entrado, de modo que passaram ao Pavilhão 2, o internacional, principalmente para procurar uns chinelos antes de se aventurarem por outras andanças-. E lá arranjaram um género de havaianas brasileiras que lhe acalmaram os pés.

Aventuraram-se a adquirir um perfume turco(?) muito agradável e, como a fome começou a apertar, resolveram passar ao Pavilhão 3.

Depois de muito vasculharem pois a oferta era quase só comida alentejana e leitão, descobriram um restaurante egípcio, onde jantaram deliciosamente.

Regressaram a casa quase a correr, para não perderem o comboio das 23h, estoiradas, mas satisfeitas